A imagem na tela do principal símbolo sexual da década de 1950, Marilyn Monroe, está intrinsecamente ligada ao glamour, à riqueza e aos diamantes. Contamos se a famosa loira costumava usar joias preciosas em sua vida e o que era guardado em sua “caixa” pessoal de joias, além de relembrar os momentos “preciosos” mais brilhantes do cinema com a atriz.
Aprendemos que “os diamantes são os melhores amigos das garotas” talvez na cena mais irônica e, em todos os sentidos, brilhante do cinema. Marilyn Monroe, que interpretou “habilmente” a música de mesmo nome no filme “Os homens preferem as loiras”, transformou essa frase não apenas em uma frase cult, mas também em um lema indestrutível de muitas beldades que se prezam. Ao mesmo tempo, para surpresa de muitos, o principal símbolo sexual da década de 1950 não podia se gabar de ter uma rica coleção pessoal de acessórios preciosos e, na vida cotidiana, usava bijuterias comuns. Relembramos todas as joias mais famosas da estrela e contamos como a lendária diva do cinema conseguiu manter a imagem de uma loira platinada chique, banhando-se não apenas na atenção e nos elogios de homens ricos, mas também em inúmeros diamantes.
Coleção pessoal: aliança de casamento Mikimoto e pérolas
Como já observamos, a coleção “preciosa” de Marilyn Monroe era bastante modesta. Mas, ainda assim, a atriz possuía pelo menos duas peças particularmente valiosas. Uma delas era um anel de noivado com 35 diamantes lapidados em baguete, dado por seu segundo marido, Joe Di Maggio, em 1954, no dia do casamento. Marilyn e o jogador de beisebol americano se conheceram em 1952 em um pequeno restaurante italiano no Sunset Boulevard, em Hollywood. Um ano antes, Di Maggio, jogador de beisebol do New York Yankees, havia visto uma foto da jovem atriz com dois outros jogadores de beisebol e ficou simplesmente encantado. O próprio esportista entrou em contato com a estrela e propôs um encontro. Dois anos depois, eles se casaram. Infelizmente, o casamento foi um fracasso – o casal se separou apenas oito meses depois, alegando dificuldades de confiança e ciúmes. Dizem que a gota d’água foi a cena mais famosa com o ar na saia de Marilyn. Apesar disso, a atriz valorizava muito o presente de Di Maggio. Mesmo após a morte de Monroe, as joias foram leiloadas duas vezes: em 1999, na Christie’s de Nova York, o anel com um diamante perdido foi vendido por US$ 772.500 e, em 2011, no leilão Profiles in History, foi avaliado em US$ 420.000.
Pérolas Mikimoto
Outra peça de joalheria autêntica da coleção foi um fio de pérolas Mikimoto de 16 polegadas, também dado a Di Maggio como presente de casamento durante sua lua de mel no Japão. Ao contrário do anel de noivado, Marilyn usou esse acessório mesmo depois de se separar do marido. O que não é surpreendente, pois as 44 pérolas Akoya usadas no produto são consideradas o padrão de perfeição no setor de “pérolas”, e o fundador da marca de joias Kokichi Mikimoto é chamado de Rei das Pérolas. Após seu divórcio, algum tempo depois, Marilyn ainda deu o colar para sua amiga Paula Strasberg. A peça acabou sendo entregue ao seu criador, Mikimoto, e é exibida regularmente em exposições itinerantes. Atualmente, um colar semelhante de Mikimoto custa cerca de um milhão de rublos.
Pérolas nunca são demais
Nas fotos de Marilyn Monroe, fora do quadro, era possível ver periodicamente um colar de âmbar não lapidado e brincos de cristal de rocha. Mas, aparentemente, o presente perolado de seu marido caiu tão bem na alma da diva do cinema que os acessórios de pérolas se estabeleceram firmemente em sua vida. E, embora nem todas as peças de sua coleção fossem tão valiosas, as pérolas acentuavam perfeitamente a cor de porcelana da pele da atriz e davam o ponto final na criação da imagem mais feminina. Marilyn adorava usar peças em forma de gargantilha, um longo fio em uma ou várias fileiras, decorar seus lenços com pérolas e vários brincos em forma de cravos simples ou extravagantes “gotas” maciças.
Durante a campanha promocional do filme “Gentlemen Prefer Blondes”, Marilyn Monroe estava vestida com um vestido dourado plissado feito de lamê, desenhado pelo figurinista americano William Travilla. A atriz não teve medo de complementar essa imagem já “radiante” com brincos de lustre de ouro ativo e um anel grande. Surpreendentemente, a estrela se adequou perfeitamente a ambos os trajes românticos, complementados por pérolas elegantes, e ao brilho brilhante e, às vezes, epatético do ouro. É interessante notar que, no filme, Marilyn aparece com esse vestido apenas por alguns segundos e somente de costas para o espectador, pois foi considerado muito franco. Na vida, a atriz também preferia joias douradas chamativas às prateadas, porque combinavam perfeitamente com batom vermelho e cabelo loiro e concentravam a atenção no rosto da estrela, não em suas roupas. Além disso, de acordo com Monroe, os acessórios dourados sempre criam uma atmosfera colorida e podem transformar qualquer dia comum em um dia festivo.
Brincos de argola: atemporais e modernos
Talvez, junto com as pérolas, o porta-joias de Marilyn Monroe sempre tenha incluído brincos em forma de argola. Essa forma simples e eficaz é sempre apropriada, protege contra erros de estilo, e o comprimento do cabelo de Marilyn era ideal para esse modelo. A variedade de tamanhos e modelos de brincos-anéis os torna adequados para quase todos os formatos de rosto e os mantém relevantes por muitos anos.
Diamantes emprestados: a “Lua de Baroda” e outros “adereços” preciosos de Marilyn
“Todo mundo merece o direito de brilhar” – não é à toa que Marilyn Monroe gostava de repetir essa frase. Apesar de sua coleção pessoal bastante escassa, a atriz teve a rara oportunidade de usar joias exclusivas das empresas de joalheria mais prestigiadas do mundo, como a lenda do negócio de diamantes De Beers. E depois de um número inesquecível no filme “Os homens preferem as loiras”, Monroe se tornou uma verdadeira embaixadora da beleza, do glamour e da elegância. Ela até recebeu um prêmio da Academia de Joalheria com o título de “Melhor Amiga dos Diamantes”.
Durante uma campanha publicitária em 1953, Marilyn Monroe usou um impressionante pingente de diamante amarelo em forma de pera em seu pescoço. A atriz pegou emprestado esse lendário diamante, pesando 24,04 quilates, de Meyer Rosenbaum, presidente da Meyer Jewellery Company. A pedra, que originalmente pertenceu a um marajá indiano, tem uma rica história de mais de 500 anos, repleta de lendas e até mesmo de uma maldição. O pingente foi vendido em 2018 na Christie’s por US$ 1,339 milhão.
Além dessa que é uma das mais famosas peças de joalheria cinematográfica, Marilyn Monroe tem muitos episódios icônicos de “brilho” atrás de si. No filme cult “Os cavalheiros preferem as loiras”, a atriz brilhava literalmente em cada quadro. Merece atenção especial o fato de ela ter emprestado para as filmagens um anel com um diamante de 25 quilates, brincos com pingente de rubi, anel de diamante com safiras, um anel com uma pérola de tamanho impressionante, além de brincos com 36 diamantes em cada um! No filme Asphalt Jungle, o pescoço da estrela foi adornado com um colar muito elegante com cinco pequenos diamantes. Esse acessório requintado tornou-se popular entre os aristocratas da época, e os joalheiros não tiveram tempo de fazer réplicas dele.
E mesmo que a atriz não pudesse pagar, e talvez não aspirasse a usar todo esse esplendor fora do set de filmagem, a imagem que ela criou na tela contribuiu significativamente para o desenvolvimento do negócio de joias e até hoje é uma inspiração para a criação de coleções de joias.